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Tipos de catarata: quais são, causas e tratamentos

  • Foto do escritor: André Prado
    André Prado
  • 4 de abr. de 2023
  • 4 min de leitura

Atualizado: 4 de fev.

Uma das maiores causas de cegueira no mundo, a catarata é uma doença silenciosa. Veja mais sobre seus tipos, tratamento e prevenção.



Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a catarata atinge mais de 120 mil brasileiros a cada ano e atinge 25% dos brasileiros com mais de 50 anos segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


Caracterizada pela visão opaca, ela ocorre principalmente em decorrência do envelhecimento, porém, existem tipos de catarata congênita e fatores que aumentam o risco de desenvolver a condição na idade mais jovem.


O que é uma catarata?


A catarata é um termo usado para definir qualquer perda de transparência do cristalino, lente que fica atrás da íris. Interferindo na visão, tornando-a embaçada, obscurecida ou distorcida.


Os tipos de catarata podem ser congênitos ou adquiridos, ou seja, mesmo sendo comum no processo de envelhecimento natural, ela poderá ocorrer em bebês (condição de nascimento), crianças e adolescentes da forma congênita que citei anteriormente, ou adquirida por meio de lesões ou doenças.


Importante lembrar que a exposição excessiva à luz solar pode causar danos às células do olho, incluindo a lente, enquanto lesões oculares podem danificar a lente ou outras partes do olho e aumentar o risco de desenvolver a doença.


Quais os sintomas da catarata?


Os sintomas da catarata podem variar de pessoa para pessoa e dependem da gravidade da sua condição, contudo, uma coisa é certa: essa é uma doença silenciosa e seus sintomas demoram a aparecer.


Portanto, é imprescindível que você consulte um oftalmologista assim que notar qualquer tipo de alteração na visão.


Alguns dos sintomas mais comuns incluem:


  • Sensação de visão embaçada ou obscurecida.

  • Visão dupla (imagem fantasma).

  • Dificuldade para enxergar com nitidez.

  • Alterações contínuas no grau dos óculos.

  • Sensibilidade à luz (fotofobia).

  • Dificuldades para enxergar à noite.

  • Reflexos ao redor das luzes.

  • Pontos luminosos ao redor da visão.

  • Percepção de que as cores estão desbotadas e menos vibrantes.

  • Necessidade da troca de grau dos óculos ou lentes com maior frequência.

  • Percepção de círculos (halos) em volta da luz.


Tipos de catarata


Existem vários tipos de catarata, que podem ser classificados com base em diferentes fatores, como sua causa, localização e aparência.


Os tipos de catarata mais comuns são 4: a senil, congênita, secundária e traumática, mas existem outros tipos como a diabética que abordaremos a seguir:


  1. Catarata Senil


Essa é a forma mais comum e atinge pessoas a partir dos 55 anos em geral, atrapalhando o paciente na realização das tarefas diárias e aumentando o risco de quedas, fora ou dentro de casa.


Surge pelo envelhecimento natural do cristalino, portanto, a lente do olho vai ficando mais opaca, perdendo sua transparência gradualmente.


O tipo de catarata senil é dividido em três sub-tipos:


  • Catarata Cortical

É caracterizada pela formação de opacidades brancas localizadas no córtex do olho, formando-se até o centro da lente (cristalino). Ela torna o núcleo do olho turvo ou opaco, deixando uma coloração amarelada ou amarronzada.


  • Catarata Nuclear

Esse sub-tipo de catarata aparece sem fatores terceiros especiais, isto é, aparece devido ao próprio envelhecimento. Surge em volta das extremidades do núcleo em forma de cuia, afetando a visão à distância


  • Catarata Subcapsular Posterior

Desenvolve-se rapidamente afetando a parte de trás da lente ou na parte posterior do cristalino, é mais comum em pessoas que possuem diabetes ou que ingerem altas doses de esteroides.


  1. Catarata Congênita


Esse tipo de catarata está associado a fatores genéticos, surgindo normalmente em bebês entre 6 meses a 1 ano de vida. Mutações genéticas, alterações cromossômicas, ou casos de infecção durante a gravidez, como rubéola, sífilis e toxoplasmose, podem causar a catarata congênita.

Devido a isso, é essencial realizar o teste do olhinho em recém-nascidos, garantindo um diagnóstico precoce para início do tratamento


  1. Catarata Secundária


Refere-se a causas relacionadas ao estilo de vida, existindo ligação com doenças correlacionadas, ou o uso de excessivo de medicamentos, principalmente anti-inflamatórios e corticoides.


Outros fatores de risco são:


  • Exposição intensa aos raios ultravioleta.

  • Terapia de reposição hormonal.

  • Consumo exagerado de álcool.

  • Hipertensão.

  • Obesidade.

  • Tabagismo.

  • Diabetes.


  1. Catarata Traumática


Como o nome sugere, esse tipo de catarata é comum ocorrer em apenas um dos olhos e surge após algum evento traumático que machuca o cristalino como: lesão ocular, perfuração, ou ainda em algum tratamento que envolva radiação.


  1. Catarata Diabética


Em resumo, esse tipo de catarata está dentro dos fatores de risco citados acima. Ela se desenvolve em pessoas com diabetes, devido aos altos níveis de açúcar no sangue que podem afetar a lente do olho.


Diagnóstico e tratamento dos tipos de catarata


O diagnóstico para essa doença é realizado por meio de histórico médico. Além disso, a análise oftalmológica de rotina também auxilia, além de outros testes medindo a acuidade visual do paciente.


Atualmente o único procedimento é a cirurgia, onde a lente opaca é removida e substituída por uma lente intraocular artificial transparente.


O procedimento é rápido, indolor e você pode buscar esse tratamento logo após o diagnóstico. E realizar a operação quanto antes, garante melhor recuperação e reduz as chances de sequelas.


Além da cirurgia, alguns tipos de catarata podem ser gerenciados com óculos de correção ou lentes de contato para melhorar a visão. No entanto, esses tratamentos são geralmente temporários e não são eficazes para corrigir a catarata.


Prevenção da catarata


Embora nem seja possível evitar a catarata, tomar algumas medidas com a sua saúde pode ajudar a diminuir o risco de desenvolvê-la, como:


  • Proteger os olhos da luz solar usando óculos contra raios UV.

  • Reduzir o consumo de álcool e cigarro.

  • Ter uma dieta saudável, rica em frutas e verduras.

  • Evitar o uso excessivo de medicamentos esteroides.


E claro, consultar um oftalmologista com frequência para exames de rotina.


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